quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Obra sobre a História Geral da África abre caminho para integração

A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) comemora em seu site a travessia 2010-2011, com menção a ponte Brasil-África que se integra ainda mais com o lançamento da versão em português da coleção História Geral da África. A obra conta a pré-história do continente africano e sua história até a década de 1980. É um convite para redescobrir a riqueza das histórias cruzadas entre o Brasil e o continente africano.
Dividida em oito volumes, a coleção com quase dez mil páginas, possibilita compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente.
Para UNESCO esse é um dos projetos editoriais mais importantes da organização nos últimos trinta anos. De acordo com representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny, ao se disseminar no país o conhecimento sobre a África, é possível promover uma importante mudança das relações étnico-raciais. “Existe uma preconcepção de que a história da África começa a partir da colonização e do tráfico negreiro. Mas as contribuições do continente para a humanidade são muito maiores e muito mais antigas do que o imaginado pelo senso comum. E isso precisa ser conhecido”, afirma.
O objetivo da tradução da obra é fazer com que professores e estudantes lancem um novo olhar sobre o continente africano e entendam sua contribuição para a formação da sociedade brasileira. Para Fernando Haddad, ministro da Educação, a coleção vem preencher uma lacuna na educação brasileira. “De fato, a história africana ainda não está inserida no currículo escolar, como estão as histórias da Europa e da América, não há dúvida que há um vácuo. Temos que ter consciência de como nosso povo se formou. A importância da África é crucial para nosso presente e para o futuro da nação brasileira”, afirma.
Na ocasião do lançamento acrescentou ainda que a coleção é um elemento novo no conjunto das políticas públicas iniciadas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre essas iniciativas, Haddad citou a criação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab); a expansão da Universidade Aberta do Brasil (UAB) para a África. O conteúdo dará sustentação à produção de material didático para as escolas de educação básica e para a formação de professores foco da Unilab. “Esse material vai mudar a qualidade da educação e promover uma vivência mais fraterna”, disse.
A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos. Retrata mais de 350 milhões de anos de história.
Além de acessar através do site o conteúdo da obra, interessados poderão a partir de janeiro encontrar a coleção nas bibliotecas públicas municipais, estaduais e distritais; bibliotecas das Instituições de Ensino Superior, dos Polos da Universidade Aberta do Brasil, dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros, dos Conselhos Estaduais ou Distrital de Educação, informou o Ministério da Educação.
Os oito volumes estão disponíveis para download nos sites da UNESCO. Somente versão em português.
Volume I: Metodologia e Pré-História da África (PDF, 8.8 Mb) ◦ISBN: 978-85-7652-123-5
Volume II: África Antiga (PDF, 11.5 Mb)
◦ISBN: 978-85-7652-124-2
Volume III: África do século VII ao XI (PDF, 9.6 Mb)
◦ISBN: 978-85-7652-125-9
Volume IV: África do século XII ao XVI (PDF, 9.3 Mb)
◦ISBN: 978-85-7652-126-6
Volume V: África do século XVI ao XVIII (PDF, 18.2 Mb)
◦ISBN: 978-85-7652-127-3
Volume VI: África do século XIX à década de 1880 (PDF, 10.3 Mb)
◦ISBN: 978-85-7652-128-0
Volume VII: África sob dominação colonial, 1880-1935 (9.6 Mb)
◦ISBN: 978-85-7652-129-7
Volume VIII: África desde 1935 (9.9 Mb)
◦ISBN: 978-85-7652-130-3
Fonte: Assessoria de Comunicação- UNESCO no Brasil

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Reitor da Unilab contribui na tomada de decisões do país

"A criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) é um dos feitos pioneiros da maior importância do governo do presidente Lula", ressalta o Ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha em artigo publicado hoje na Folha de São Paulo.
O Conselho, atualmente conhecido como Conselhão, ganhou respeito e popularidade, conquistou espaço nas decisões da presidência da República, e, hoje é, se assim podemos mensurar, indispensável no Governo. “O CDES pode e deve ser instrumento de política de Estado que sobreviva às trocas de poder” afirma Padilha.
Como ele mesmo coloca em seu artigo, o qual reproduzimos na integra abaixo, são muitos trabalhos realizados com a participação dos conselheiros, quase impossível elencar, mas vale a pena acrescentar a colaboração dos conselheiros na elaboração do Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEF), no qual o Reitor Paulo Speller da Unilab colaborou. “Estou muito satisfeito de integrar o conselho, de poder colaborar com ideias e sugestões que contribuem para o desenvolvimento do Brasil. É também uma honra dialogar com Presidente Lula e demais membros do conselho”.
Speller foi convidado a participar do conselho, quando ainda era presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior Andifes (2006-2007), sua participação de forma ativa ajudou na construção de importantes contribuições no campo da formação de pessoas e pesquisa, a partir do conjunto das universidades brasileiras acrescida a interlocução com o Conselho Nacional de Educação (CNE) no qual é também conselheiro.

Acompanhe o Artigo:

Conselhão: diálogo consolidado

ALEXANDRE PADILHA

Inicialmente, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social era visto com certa desconfiança até mesmo por representantes do Legislativo
A criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) é um dos feitos pioneiros da maior importância do governo do presidente Lula.
Órgão de assessoramento da Presidência da República composto por 90 representantes da sociedade civil, o CDES -apelidado de Conselhão- é gerido pela Secretaria de Relações Institucionais dentro do Palácio do Planalto.
Mais de 200 líderes passaram pela experiência, dando uma lição de maturidade, seriedade e compromisso com o Brasil.
Praticamente todas as mudanças que tiveram impacto na vida dos brasileiros nesses oito anos passaram pelo CDES. Inicialmente, o conselho foi visto com desconfiança, até mesmo por representantes do Legislativo. Mas isso passou.
Hoje, é reconhecido como um dos mais importantes instrumentos democráticos já criados, com influência em decisões fundamentais.
Houve momentos em que o governo "pautou" a discussão. Em outras ocasiões -a maioria, foram os conselheiros que tomaram a iniciativa. A lista de ideias do CDES que se transformaram em ações concretas não caberia num só artigo de jornal.
Exemplos: o crédito consignado em folha de pagamento; a Lei de Falências; o projeto de lei das parcerias público-privadas; a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica; a Agenda Nacional de Trabalho Decente etc. O CDES teve uma intensa participação na fase mais difícil da crise econômica internacional.
A partir de 2008, os conselheiros sugeriram diversas propostas, acatadas pelo governo. Aquele foi um dos momentos em que ficou mais explícito o espírito do conselho: facilitar um consenso nacional em torno de medidas urgentes em prol da nossa nação.
O CDES concluiu que o Brasil saiu da crise mais forte do que muitos países, ingressando em uma nova fase de seu desenvolvimento. As diretrizes para esse novo ciclo compõem a Agenda para o Novo Ciclo de Desenvolvimento, entregue ao presidente em junho.
Para as gerações mais jovens, o convívio com as opiniões divergentes é natural. Mas os brasileiros mais experientes devem se lembrar de que, num passado não muito distante, as maiores autoridades do país eram avessas ao livre debate.
Pois o debate dinâmico permeou todos os encontros do presidente e de seus ministros com o CDES. Os próprios conselheiros viveram a aprendizagem do diálogo democrático. Setores que pouco interagiam, muitas vezes marcados por preconceitos e por intolerância, evoluíram para relacionamentos de total respeito mútuo.
A experiência da Presidência deu tão certo que inspirou outros colegiados no país. Já estão em funcionamento os conselhos estaduais da Bahia, Pernambuco, Maranhão e Paraíba. Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Distrito Federal também planejam instituir órgãos semelhantes.
A sociedade deve se sentir representada não só dentro do governo mas também dentro do Estado brasileiro. O CDES pode e deve ser instrumento de política de Estado que sobreviva às trocas de poder.
Cabe aos atuais conselheiros assegurar o desafio institucional de perenizar o conselho para além do governo responsável por sua criação. O conselho é hoje uma fotografia da democracia brasileira, um espaço em que reina o livre pensar na sua plenitude e um exemplo para todo o mundo.

ALEXANDRE PADILHA é ministro de Relações Institucionais e secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
Fonte: Artigo publicado Folha de São Paulo em 28.12.2010


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Unilab é contemplada no Programa Primeiros Projetos

O projeto Cultivo Orgânico do pimentão sob água tratada e não tratada por energização e doses de biofertilizante, da Universidade da Integração Internacional (Unilab), foi contemplado no Programa Primeiros Projetos, da Fundação Cearense de apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), de acordo com o Edital FUNCAP/CNPq 07/2010.
A pesquisa aprovada tem a proposta de avaliar a produção do pimentão sob a água, durante os períodos chuvosos e de seca, e de que maneira a água pode ser utilizada na correta medida para o crescimento adequado para o legume, que tem no Nordeste uma de suas principais áreas de cultivo. Este estudo prevê ainda avaliações importantes referente à influência de biofertilizante no desenvolvimento vegetativo, nos aspectos fitossanitários.
O estudo é liderado pela professora Albanise Marinho Barbosa, coordenadora do curso de agronomia da Unilab, e será conduzido em uma área experimental da Estação Agro meteorológica pertencente à Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza. “O Programa Primeiros Projetos permitirá o início de um importante ciclo de pesquisas em nossa universidade, contribuindo para participação e integração de estudantes da graduação com experimentos de campo e também na aquisição de equipamentos para os nossos laboratórios”, diz Albanise Barbosa.
O trabalho desenvolvido por uma equipe de jovens pesquisadores pretende identificar ainda a interação entre dose de biofertilizante x aplicação de água energizada e não energizada a ser utilizada na maximização produtiva e econômica da cultura do pimentão.
De origem latino-americana, o pimentão é tido como derivado da pimenta, com frutos graúdos e sem a capsaicina, substância que causa a sensação de ardência. Consumido em praticamente todo o mundo, o pimentão é uma das hortaliças mais importantes, rico em vitamina C e quando maduro, boa fonte de vitamina A. Contém ainda cálcio, fósforo, ferro e sódio.
O Programa Primeiros Passos também contemplará apoio a atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, apresentadas por instituições de ensino superior e ou de pesquisa com o objetivo de dar suporte a jovens pesquisadores e nucleação de novos grupos, em quaisquer áreas do conhecimento. O apoio financeiro varia de acordo com o programa apresentado e o prazo de execução, chegando até sessenta mil reais.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ministro da Educação afirma que salário de professor será prioridade no governo Dilma

O Ministério da Educação do governo Dilma Russef deverá ter participação mais ativa nas questões que envolvem o professor, informou o ministro Fernando Haddad em entrevista à repórter Angela Pinho, publicada nesta quinta-feira na Folha.
"A novidade é o Plano Nacional de Educação, com 20 metas definidas em 170 estratégias (enviado ao Congresso na semana passada). Tem foco acentuado no professor. Uma das metas é equalizar o salário com os outros profissionais de nível superior [hoje, há diferença de 60%]."
Ele ainda defendeu o MEC da responsabilidade sobre falhas no Enem e afirmou que o ideal é ter mais de uma prova por ano.
"Os problemas mais marcantes tiveram origem no setor privado, não no público. Uma gráfica pecou [2009] por falta de segurança e a outra por excesso de segurança [2010], porque a conferência de todos os lotes de prova dependia de um manuseio que se tentou evitar ao máximo para que não se repetisse o que houve no ano passado", comunicou.
Haddad disse que problemas como esse ocorrem em todos os lugares onde há exames desse porte. "Ou bem aproveitamos para aprender com as eventuais falhas sem abdicar de um processo transformador ou essa evolução não vai se dar por um temor que é justificável, mas superável."

Fonte: Folha Online

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Unilab é homenageada pela UFMT

Foto: Nilza Guirado


O reitor Paulo Speller da Unilab foi homenageado durante as comemorações de aniversário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). São quatro décadas de fundação para comemorar. "É uma satisfação compartilhar desse momento. Sinto-me muito honrado com essa homenagem, significa reconhecimento do trabalho", emocionado disse Speller. Atuou por dois anos como reitor nessa universidade de 2000 a 2004 e de 2004 a 2008.
A Instituição realizou uma sessão de homenagens aos ex-reitores e a mais de 150 servidores técnicos e docentes da UFMT. Na cerimônia, que proporcionou aos convidados momentos de reencontro e recordações, estiveram presentes, no Teatro Universitário, todos os nove ex-reitores que fizeram parte da construção da Universidade. Representantes da sociedade e do governo prestigiaram a entrega de placas e medalhas.

Unilab assina parceria com universidade de Moçambique

A Unilab firmou recente convênio com a Universidade Eduardo Mondlane (UEM), com sede em Maputo, capital de Moçambique. Com o objetivo de estreitar relacionamento entre as instituições dos dois países, o acordo prevê o alinhamento de trabalhos nas áreas de enfermagem, administração, engenharia, agronomia e licenciatura. Assim, os profissionais da Unilab e UEM podem traçar atividades de cooperação em ensino, pesquisa a partir de 2011.

Além de aumentar um importante canal de comunicação que já existe entre a Unilab e as universidades africanas, em um futuro próximo as instituições poderão ser importantes parceiras na realização de estágios de alunos brasileiros. O convênio, fechado durante uma visita de 10 dias da vice-reitora Maria Elias Soares e das professoras Maria Aparecida da Silva e Andréa Gomes Linard, da Unilab, foi amplamente noticiado pelos mais importantes veículos de comunicação de Moçambique.

Durante a visita, que também incluiu a cidade de Beira, as profissionais conheceram diversas Instituições de ensino locais e reuniram-se com o ministro da Educação Zeferino Martins, para discutir os rumos e as possibilidades desta parceria. “Com os resultados de mais esta viagem, o corpo docente da Unilab poderá discutir em termos práticos e objetivos que atividades de cooperação internacional podem ser desenvolvidas em parceria com as universidades públicas de Moçambique”, afirmou a professora Andréa Gomes Linard.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Unilab elogia permanência do ministro Fernando Haddad

A presidenta eleita, Dilma Rousseff, confirmou na semana passada os nomes de mais três integrantes de seu ministério. Os ministros da Educação, Fernando Haddad; do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; e do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, serão mantidos nos cargos.
O minitro Haddad é um grande entusiasta da Universidade da integração Internacional. "Acreditamos que sua permanência será importante para a consolidação da Unilab" Afirma o reitor Paulo Speller.
Em nota, a assessoria de Dilma informou que ela considera que os três ministros “têm dado e continuarão a dar importante contribuição para o desenvolvimento do país”. Dilma orientou os três ministros a trabalhar de forma integrada com os demais setores do governo para promover os avanços que assegurarão a melhoria de vida de todos os brasileiros.
Fonte: Assessoria de imprensa da presidenta eleita

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) completa 40 anos de fundação nesta sexta-feira (10), e oferece uma programação especial de aniversário

Serão muitas as comemorações, afinal, são quatro décadas para relembrar as histórias que fazem parte da universidade. Entre as várias atividades programadas, haverá homenagem aos ex-reitores. Com a presença confirmada o Reitor da Universidade da Integração Internacional Paulo Speller que será homenageado, espera relembrar as grandes conquistas que contribuíram para o crescimento da UFMT, quando ele atuou como Reitor por 2 mandatos. "Foi uma experiência memorável, sinto-me muito honrado em participar desta solenidade, principalmente pelo reconhecimento", afirma Speller.

Acompanhe a programação:
Sexta-feira (10/12)

Alvorada
Horário: 6h
Local: Entrada principal do campus em Cuiabá (Av.Fernando Correa)

Reunião Extraordinária do Consuni para outorga de títulos de doutor honoris causa e de professor emérito
Horário: 9h
Local: Teatro Universitário

Homenagens aos ex-reitores e servidores da UFMT
Horário: 18h
Local: Teatro Universitário

Sábado (11/12)
Abertura da Virada Cultural
Horário: 18h
Local: Palco em frente ao Ginásio de Esportes

Domingo (12/12)
Encerramento da Virada Cultural com apresentação da Orquestra Sinfônica da UFMT
Horário: 18h
Local: Palco em frente ao Ginásio de Esportes

Posse dos novos profissionais da Unilab fortalece a equipe

Reitor Paulo Speller e equipe durante
a Cerimônia de Posse do Engenheiro
Plínio Nogueira M. Filho e da
Arquiteta Paula L. Sombra
Numa cerimônia intimista na sede da Universidade Federal do Ceará UFC os mais novos membros da equipe da Universidade da Integração Internacional Unilab, os profissionais Plínio Nogueira Maciel Filho e Paula Lima Sombra, tomaram posse em seus respectivos cargos de Engenheiro e Arquiteta e Urbanista em 30/11/2010.
Participaram da solenidade o Reitor Paulo Speller, a Pró-Reitora de Administração e Planejamento Adênia Guimarães, o Assessor Especial da Reitoria professor Neudson Braga e o Coordenador de Obras e Planejamento da UFC Rafael Henriques de Araújo, entre outros membros da equipe Unilab.

Paula Sombra e Plínio Nogueira
durante a cerimônia de posse
Os respectivos termos de posse foram lidos pela Coordenadora de Gestão de Pessoas Fabiana Almeida. Após a assinatura, o Reitor deu as boas-vindas oficiais aos recém-empossados, agradecendo a presença de todos, em especial do professor Neudson Braga, que concebeu o projeto arquitetônico do campus das Auroras, onde será construída a sede da Unilab, agradeceu ainda, o coordenador do projeto Rafael Araújo, que tem acompanhado os encaminhamentos para a concretização da obra.
Em sua fala, salientou os muitos desafios que se apresentam na grande quantidade de obras e recursos que envolvem a construção do campus da Unilab – “será uma cidade, não apenas prédios ou blocos. Há muito trabalho pela frente, com perspectivas muito interessantes”. Ressaltou Rafael. Remeteu-se também ao apoio sinalizado pelo Ministério da Educação para o próximo ano, e à parceria com o Governo do estado do Ceará, em especial por intermédio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará.
O Reitor considerou ainda, relevância do papel da Unilab no desenvolvimento do Maciço do Baturité e do privilégio que representa a oportunidade de participar da construção de uma nova universidade, com o correspondente impacto social, cultural, político, tanto em âmbito regional quanto internacional. Nesse sentido, o planejamento para gerir essa estrutura será extremamente importante e os profissionais envolvidos serão peças chaves nesse processo.
A arquiteta Paula Lima, em seu nome e do colega Plínio Maciel Filho, agradeceu a oportunidade de fazer parte do corpo de profissionais da Unilab e concluiu: “Farei o meu melhor”.
Cerimônia de Posse dos novos
profissionais da Unilab
Já o professor Neudson Braga pediu a palavra para contar como este momento se assemelha à sua própria história e emocionado disse: “Cinquenta anos atrás entrei no quadro da UFC, quanto esta tinha apenas cinco anos de existência. Foi uma oportunidade de ouro”, disse, referindo-se ao fato de ter praticamente começado a carreira em uma instituição que também estava no início de sua existência. Contou também que mais recentemente foi chamado para participar do nascedouro das novas unidades da UFC no processo de expansão da Universidade, vivendo um momento especialmente feliz, por isso. Ele destacou também a expectativa quanto à chegada dos recém-contratados para poder compartilhar o momento tão importante que significa a criação de uma nova universidade. “Trata-se de uma grande responsabilidade”, frisou. Ressaltou ainda, que como ele, também poderão chegar daqui a cinquenta anos e contemplar o que foi feito.
Agora, a grande novidade ficou por conta do coordenador Rafael Araújo que informou, coincidência ou não, no dia seguinte a posse seriam entregues os primeiros estudos definitivos dos 5 blocos iniciais da Unilab. Destacou o espírito de união entre os colegas de sua unidade e a enorme quantidade de trabalho: “Muitas obras e grandes projetos”, disse Araújo e ainda acrescentou representam desafios e experiências ímpares para os profissionais de uma instituição pública de ensino superior. Ele resumiu a sua carreira com sentimento e emoção: “Entramos na universidade e nos apaixonamos por ela”.
Nos próximos dias, está programada a visita de Plínio e Paula às obras do campus da Liberdade em Redenção, sendo esta a primeira sede provisória da Universidade, que deverá ter a maior parte concluída até o mês de janeiro, quando se pretende a mudança das atividades principais da Unilab para aquele local.

Ministro apresenta coleção da Unesco com versão em português

Juca Ferreira (Ministro da Cultura), Vincent
Defourny (Representante da UNESCO no Brasil)
 e Fernando Haddad (Ministro da Educação).
Foto: UNESCO/ Ricardo Padue
A coleção História Geral da África, em língua portuguesa, foi apresentada ontem, 9, em Brasília, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e pelo representante no Brasil da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Vincent Defourny. O conjunto da obra, que conta a pré-história do continente africano e sua história até a década de 1980, será distribuído pelo Ministério da Educação nas bibliotecas públicas do país, em universidades, conselhos estaduais de educação e ministérios públicos estaduais, em janeiro de 2011. A tiragem será de oito mil exemplares.
A coleção, formada por oito livros, estará disponível também por meio eletrônico, para leitura e impressão, nas páginas eletrônicas do MEC e da Unesco.
Participaram da solenidade, na Universidade de Brasília, o ministro da Cultura, Juca Ferreira; o adido cultural da Embaixada de Angola, Carlos Lamartine, e o representante da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presidência da República, João Carlos Nogueira, educadores, pesquisadores e representantes do movimento negro.
A ideia da publicação surgiu na Unesco na década de 1960. Durante 30 anos, aproximadamente 350 pesquisadores, a maioria africanos, levantaram dados e produziram a obra. Em 1980, a Unesco lançou a coleção em língua francesa, depois traduzida para o inglês e o árabe. Agora, em uma iniciativa brasileira, é lançada a versão para uso das oito nações que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
De acordo com o ministro Fernando Haddad, os livros, que trazem aos brasileiros aproximadamente 350 milhões de anos de história, vão enriquecer a cultura nacional e abrir linhas de pesquisa sobre as relações Brasil–África. O conteúdo dará sustentação à produção de material didático para as escolas de educação básica e para a formação de professores. “Esse material vai mudar a qualidade da educação e promover uma vivência mais fraterna”, disse.
Na avaliação do ministro, a coleção é um elemento novo no conjunto das políticas públicas iniciadas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre essas iniciativas, Haddad citou a promulgação da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que trata das diretrizes curriculares nacionais para a educação etnorracial; o Programa Universidade para Todos (ProUni); a criação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab); a expansão da Universidade Aberta do Brasil (UAB) para a África.
Para o representante da Unesco, a coleção História Geral da África é uma das obras-primas produzidas pela entidade e representa um forte compromisso com a promoção das relações interraciais. O conteúdo, segundo Defourny, mostra uma visão de dentro daquele continente.
Atualização — Durante dois anos, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) coordenou a atualização ortográfica de quatro volumes da coleção, já traduzidos para a língua portuguesa pela Unesco — Metodologia e Pré-História da África; África Antiga; África do Século XII a XVI; África sob Dominação Colonial, 1880–1935.
No mesmo período, também sob a coordenação da UFSCar, foi feita a tradução do francês para o português dos demais livros — África do Século VII ao XI; África do Século XVI ao XVIII; África do Século XIX à Década de 1880; África desde 1935.
Temática — Em 2008, o Ministério da Educação delegou a 27 universidades federais e estaduais a organização de cursos de formação de professores — aperfeiçoamento, especialização ou extensão — e a produção de material didático-pedagógico sobre a temática étnico-racial. A abordagem do conteúdo, agora enriquecido com a coleção, segue o que determina a Lei nº 10.639/2003. Para a execução das tarefas, as universidades receberam R$ 3,6 milhões do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro). Cada projeto recebeu entre R$ 100 mil e R$ 150 mil.

Fonte: Assessoria de Comunicação Mec

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Os novos desafios e perspectivas da Educação Superior brasileira para próxima década 2011 e 2020

Está acontecendo em Brasília desde ontem (08) a Oficina de Trabalho: “Desafios e Perspectivas da Educação Superior brasileira para a Próxima Década” CES/2010/CNE.
Promovida pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CES/CNE), visa aprofundar a discussão sobre as demandas da política de ES no Brasil a partir da apresentação de algumas experiências de inovação em outros países e da utilização de tecnologias educacionais, sem perder o foco na necessidade de expansão qualificada.
Os trabalhos a serem desenvolvidos nas oficinas têm como base o documento que traz informações importantes, sobre os debates a serem utilizados como referência e subsídio.
O evento conta com a participação de várias autoridades como Ministro Fernando Haddad, o Presidente do CNE Antônio Carlos Caruso Ronca, o Presidente da Câmera do Conselho Superior do CNE e atual Reitor da Unilab Paulo Speller e do Representante da UNESCO no Brasil Vincenty Defouny. Speller estará coordenando a Mesa um que abordará “Experiências recentes de Inovação na Educação Superior: O Contexto Internacional” serão realizadas três palestras: “Tendências mundiais” ministrada pelo Assessor especial do reitor da Universidade das Nações (1999-2009), “Experiências na Ásia” pelo Vice-reitor da Universidade de Macau Rui Martins e “Experiências na América Latina” pelo Ex-ministro de Educação da Argentina Juan Carlos Tedesco. “Serão três experiências que destacarão o contexto internacional, e somaram de forma importante para atingir os objetivos do debate sobre a Educação Superior num contexto geral de formação e mudanças”, afirma Speller.
Saiba mais:
Nos anos recentes, países de todo o mundo vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação superior (ES) e de pesquisa, no sentido de estimularem e gerarem novas formas de aprendizagem e de produção, gestão e aplicação do conhecimento. Neste contexto, tem sido colocados em xeque a contribuição e o papel dos sistemas e das instituições de ES em sua tarefa de transmitir, produzir e disseminar conhecimento com compromisso e responsabilidade social, e com atenção aos desafios globais e de construção de sociedades mais justas e igualitárias.
Essa discussão tem revelado a necessidade de gerar mudanças no sentido de construir sistemas e instituições de ES que promovam a equidade e o crescimento dos mecanismos de inclusão social, ao mesmo tempo em que mantendo a qualidade da formação. Nessa perspectiva, tem sido indicadas como estratégias a ampliação de redes acadêmicas, bem como a construção de novos modelos e possibilidades de aprendizagem, pesquisa e inovação.
No contexto nacional o debate sobre o sentido e a pertinência social da ES tem sido estimulado por alguns eventos recentes - como o Fórum Nacional de Educação Superior (FNES, 2009) e a Conferência Nacional de Educação (CONAE, 2010) – que no momento atual, à luz da elaboração de um novo Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020), tem gerado reflexões sobre as principais demandas e desafios da política de ES para a próxima década.
O documento está dividido em três partes. Na primeira são apresentados os principais objetivos e metas do PNE 2001-2010 para a Educação Superior, bem como rápido balanço das políticas empreendidas e dos resultados obtidos no período. Na segunda traz uma síntese das atuais prioridades da ES tendo em vista os debates do Fórum Nacional de Educação Superior 2009 e da Conferência Nacional de Educação 2010. Na terceira e última parte, a partir do exposto, são destacados alguns dos desafios para a política de ES brasileira na próxima década.

Acesse a programação

Fonte: Assessoria de Comunicação Social MEC

Unilab pretende integrar os povos de língua portuguesa

Com projeto ambicioso, instituição no Ceará receberá os primeiros estudantes em 2011. Todos vão morar no campus, diz reitor

Priscilla Borges, iG Brasília
20/11/2010 07:00

A caçula das universidades federais criadas pelo Ministério da Educação, última a ser apresentada nessa série de reportagens do iG sobre as novas universidades federais brasileiras, ainda não tem aulas, nem sede. A Universidade Internacional da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), oficialmente criada em 20 de julho deste ano, ocupará a partir de março de 2011 prédios provisórios na cidade de Redenção, no Ceará, até que os definitivos fiquem prontos. A previsão é de que a estrutura oficial da Unilab fique pronta em 2012.
Enquanto isso, a pequena cidade de 26 mil habitantes localizada a 60 quilômetros da capital Fortaleza se movimenta para receber a primeira universidade federal. Escolhido por ter sido o primeiro município a libertar seus escravos, ainda em 1883, Redenção abrigará uma universidade que nasce ambiciosa: quer mudar a história de países africanos e da região, o sertão central do Ceará, conhecido como Maciço de Baturité.
A região carente de universidades – não há instituições privadas, apenas um pequeno pólo da Universidade Estadual do Vale do Acaraú e a federal mais próxima está em Fortaleza – aposta na chegada de professores, estudantes e pesquisadores para alavancar o desenvolvimento regional. Não só para ajudar a potencializar os futuros negócios – especialmente os agrícolas – como para movimentar comércio e área de construção. Além das obras da sede provisória, há outras sendo realizadas para dar conta de alojar estudantes e professores.
Foto:IG - Arte/IG
A Unilab pretende integrar os países de língua portuguesa da África, Ásia e Europa. As vagas da instituição serão distribuídas entre brasileiros e estrangeiros. Inicialmente, 175 vagas serão destinadas aos brasileiros e o mesmo número aos estrangeiros. Virão para o Brasil em março de 2011 os universitários selecionados pelas instituições parceiras de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Macau.
Inicialmente, os portugueses não poderão se candidatar às vagas de graduação. Por acreditar que em Portugal há boas universidades, o reitor da Unilab, Paulo Speller, explica que a prioridade das vagas será dos africanos e asiáticos. Em pouco tempo, os docentes que preparam os projetos pedagógicos dos cinco cursos iniciais da Unilab esperam melhorar a formação de profissionais nesses países e ajudá-los a crescer.
Foto: Divulgação
Prédios cedidos pela Prefeitura de Redenção, onde está a Unilab, passam por reformados para funcionar como campus provisório
“A Unilab nasce com um enorme desafio, mas tem tudo para dar certo. Vamos trabalhar com o conceito de cooperação solidária. Ouvimos a demanda dos países parceiros para definir as áreas dos primeiros cursos e pesquisas e fizemos um levantamento nos 13 municípios do Maciço de Baturité. Vamos priorizar as áreas de produção de alimentos, saúde e gestão pública, energia e formação de docentes”, diz.
Para o reitor, a convivência com culturas diferentes enriquecerá a formação dos estudantes e a qualidade dos cursos. Por isso, a universidade terá um modelo residencial. Isso significa que todos os estudantes vão morar na instituição. Pelo menos, essa é a intenção. O reitor admite que, no futuro, não sabe se serão necessários critérios de seleção ou se haverá limitação de vagas. “Isso facilita a integração e dá oportunidade de convívio. Eles vão trabalhar, estudar e respirar a universidade”, afirma Speller. A verba para manutenção dos pavilhões residenciais estudantis, segundo ele, virá do orçamento próprio.

Currículo diferenciado

Assim como as outras novas universidades federais, a proposta de formação da Unilab é diferente. Os projetos pedagógicos dos cursos ainda estão sendo finalizados, mas, de cara, o que se sabe é que todos passarão por atividades comuns, independentemente do curso escolhido. O calendário letivo da Unilab será dividido em trimestres. Nos dois primeiros, todos os estudantes terão disciplinas comuns.
Segundo Speller, o objetivo da etapa comum é fortalecer os conhecimentos básicos dos estudantes. Então, eles terão aulas de língua portuguesa e matemática, por exemplo. Só depois eles passarão para as formações específicas. A universidade oferecerá cinco cursos de graduação: agronomia, administração pública, enfermagem, engenharia de energia e licenciatura em ciências da natureza e matemática.
Os currículos estão em discussão pelos 15 professores já contratados pela instituição. Os modelos permitirão formação compartilhada entre as instituições parceiras e até certificação dupla. A proposta da universidade é que todos os estudantes passem por programas de mobilidade acadêmica e tenham experiências de estudo em outras instituições.
Foto: Divulgação
A cidade de Redenção, a 60 quilômetros de Fortaleza (Ceará), receberá a sede do campus da Unilab
No futuro, Speller espera que os diplomas da Unilab sejam reconhecidos por todos os países que fazem parte da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). No fim do curso, os estudantes estrangeiros que vierem estudar no Brasil terão de se comprometer a voltar ao país de origem. Por isso, vão cursar o último ano na universidade da qual vieram.

Seleção
Para entrar na Unilab, os estudantes brasileiros precisarão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Todas as 175 vagas destinadas aos alunos do País serão distribuídas a partir das notas no exame, mas as vagas não serão distribuídas pelo Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação. A universidade decidiu não participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), oferecido pelo Ministério da Educação. Os candidatos egressos da rede pública e moradores da região ganharão bônus nas notas.
Os 175 estrangeiros que serão selecionados para o ano que vem passarão por processos seletivos específicos, que serão definidos em parceria com as universidades conveniadas. A meta da instituição é chegar a 5 mil alunos em cinco anos. Para isso, Speller acredita que precisarão contratar 150 professores para o quadro fixo da instituição e outros 150 docentes visitantes, que poderão inclusive ser dos países da comunidade de língua portuguesa.
Além dos cursos de graduação, a Unilab começará este mês as primeiras atividades de extensão e, no ano que vem, quer iniciar cursos de especialização nas áreas de enfermagem, agronomia, formação de professores em ciências e matemática, gestão pública e engenharia de energias renováveis. Alguns pedidos para instalar mestrados estão em elaboração para serem avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) nas áreas de agronomia e aquicultura.
Por enquanto, as aulas serão dadas em um prédio cedido pela Prefeitura de Redenção à universidade. O campus tem um nome sugestivo: Liberdade. Há a previsão de que uma cidade vizinha, Acarape, receba uma unidade da Unilab e, no futuro, a Bahia também ganhe um campus da instituição. Os baianos reivindicaram uma unidade porque se dizem os primeiros a libertar os escravos. “Há esse compromisso, mas queremos primeiro instalar e fazer o campus de Redenção funcionar”, garante Speller.

Fonte: Matéria publicada no site do IG em 20/11/2010

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Obra sobre história geral da África é lançada nesta quinta

Será lançada nesta quinta-feira, 9, em Brasília, a edição em português da Coleção História Geral da África. A obra foi criada com o objetivo de contribuir para a promoção do ensino da história e cultura africana nas escolas.
O material foi editado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A intenção é fazer com que professores e estudantes lancem um novo olhar sobre o continente africano e entendam sua contribuição para a formação da sociedade brasileira.
A coleção completa, com oito volumes e quase 10 mil páginas, já foi editada em inglês, francês e árabe. A obra foi escrita ao longo de 30 anos por 350 pesquisadores, tendo cientistas de origem africana como maioria no comitê científico responsável pelo desenvolvimento da coleção.
O lançamento ocorrerá às 9h, durante o Seminário Nacional de Avaliação da Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais, promovido pela Secad. No encontro, que será realizado no auditório da Finatec, na Universidade de Brasília (UnB), serão debatidas ações referentes à introdução da história da África e dos afro-brasileiros no currículo escolar.
Estarão presentes o ministro da Educação, Fernando Haddad, o ministro da Secretaria de Promoção de Políticas de Igualdade Racial, Elói Ferreira, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, o representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, e o coordenador do núcleo de estudos afro-brasileiros da Ufscar, Valter Silvério, responsável pela tradução da coleção.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social Mec

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

II Seminário em Redenção expressa a conquista de um povo


“Liberdade não é meramente tirar as correntes de alguém, mas sim viver de uma forma que respeita e aumenta a liberdade dos outros”. Nelson Mandela

Embalados pela frase que circula por todo o Mundo na qual, seu autor, o líder negro e estadista Nelson Mandela, expressa o sonho de liberdade social, política e econômica, autoridades, diretores das Escolas Públicas Municipais e de Ensino Médio, coordenadores pedagógicos, professores de Redenção, além de representantes da UNILAB, AMAB, 8ª CREDE, Movimento Negro e Secretarias de Educação do Maciço do Baturité, participaram das atividades realizadas no primeiro dia do II Seminário da Consciência Negra.
O evento aconteceu no Ginásio de Esportes da cidade de Redenção, apesar do calor forte, os mais de cem participantes permaneceram firmes até o final. No primeiro dia foram mais de oito horas seguidas de muita comemoração e discussão sobre o tema: Brasil e África, Cooperação e Solidariedade, sendo este um dos projetos que englobam o programa As Cores de Redenção, que visa promover a história do negro no Brasil.
Logo na abertura do evento a prefeita Cimar de Redenção, falou da importância da implantação da Unilab, como uma forma de crescimento econômico, político e social e também de se comemorar a Semana da Consciência Negra, uma vez que a cidade carrega em suas origens o marco da “liberdade”.
Mantendo as tradições, de encontro às raízes que unem um povo que sofreu, lutou e sobreviveu em meio às pedras e espinhos encontradas pelo caminho, buscou e busca na dança e nos movimentos em grupos diversificar, defender e resgatar um pouco de suas verdadeiras origens, sobretudo agora, de forma cultural, os alunos de diversas escolas da região do Maciço, apresentaram algumas danças. Entre elas o Maracatu e Iemanjá, uma homenagem também à prefeita que estava aniversariando. Os alunos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil-Peti, também se apresentaram. Já a Escola Municipal Antônio Barbosa homenageou a Unilab com uma dança.
Numa das palestras coordenadas pela Professora Stela Maria Meneghel Pró-reitora de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação-Unilab, foi discutido juntamente com a participação de alunos africanos que estudam no Brasil, formas culturais de entendimento entre o Brasil e alguns países que compõem o Continente Africano como Moçambique, Guiné Bissau e Angola. Questionados pelos professores sobre a religião e o porquê eram tão sérios, explicaram, já com um sorriso no rosto, “não somos sérios, apenas estamos vestidos formalmente, por conta do evento, mas adoraria estar de chinelo havaianas” brincou o moçambicano Ercílio longa. “O povo africano é muito alegre, como os brasileiros”, comparou. A maioria deles são católicos, porém acreditam em seus curandeiros. “Vocês podem não acreditar, mas é muito forte o saber do nosso povo, sobre os fenômenos da natureza, eu acredito e já vi”. Concluiu. A partir daí, os simpáticos africanos se abriram um pouco mais e falaram das oportunidades que o Brasil está proporcionando aos países do continente africano. Todos estudam aqui, há mais de um ano, e tem na universidade um sonho "o tesouro dos meus pais", afirma Ussumani Baldé de Guiné Bissau. Eles não perderam a oportunidade de perguntar, durante a Palestra do Reitor da Unilab Paulo Speller, que falou sobre o tema Brasil e África: por que cooperar, como fariam para fazer parte dessa nova Universidade, que abre portas aos vários países de origem de cada um deles. O Reitor explicou que nesse momento a Unilab só poderá receber inscrições de alunos que moram no continente africano, mas deu uma dica: “Aqueles que querem participar do processo seletivo, façam sua inscrição no país de origem”. O reitor falou ainda, das parcerias que tem firmado com outros países que proporcionará um crescimento muito forte da Unilab no exterior. Ressaltou a importância da participação da comunidade no evento “isso mostra que a integração que nós vimos buscando tem funcionado”, concluiu. Durante essa palestra a coordenação de Mesa, ficou por conta da Professoras da Unilab Emilia Soares do curso de Enfermagem e Albanise Barbosa Marinho, Coordenadora do Curso de Agronomia.
Motivados pelas novidades participaram, ainda, do Lançamento dos livros Filhos de África no Brasil: História, Memória e Atualidade, e  Estado: políticas públicas e gestão educacional, ambos do professor, pesquisador Dr. Lourenço Ocuni Cá, Africano de Guiné Bissau.
No segundo dia do evento estudantes da Rede Pública Municipal (Gremistas) e do Ensino Médio, Conselheiros Escolares, Gestores e Técnicos da região foram os convidados. Eles acompanharam as discussões sobre o tema: Mãos e pés de pretos vistos do Brasil e de Moçambique, abordado na palestra ministrada pelo Professor/Dr. Licenciatura da Unilab Manoel de Souza e Silva. A Coordenação de Mesa ficou por conta do Professor e também diretor de ensino da Prograd/Unilab Afrânio de Araújo Coelho, ainda puderam conferir a palestra que falou sobre Unilab no Contexto da Cooperação Brasil e África
A expectativa na cidade está muito grande, a maioria dos moradores aguardam ansiosos pela inauguração da Universidade que está prevista para março de 2011.  “Poderemos estudar aqui, não precisaremos sair da cidade em busca de outras oportunidades, e isso, é muito importante”, afirma uma moradora.
O evento foi promovido pela Secretaria Municipal da Educação de Redenção em parceria com a Unilab. Segundo os organizadores, mostrou que a sociedade necessita de mudanças e busca isso através da educação.

Por uma infância sem Racismo

MARIE-PIERRE POIRIER
Representante do Unicef no Brasil

O Brasil é formado por muitas cores, vindas de quase todas as regiões do mundo. Essa combinação de diferentes povos e culturas é, sem dúvida, uma característica da população brasileira.
Mas, se essa diversidade é uma riqueza, por que ainda persistem desigualdades nas oportunidades? Com o crescimento econômico brasileiro das últimas décadas, o analfabetismo caiu, a população tornou-se predominantemente urbana e o sistema de ensino superior passou por uma grande expansão.
Em geral, as desigualdades de renda diminuíram, resultado de políticas salariais e de transferência de renda aliadas a forte política de proteção social e expansão industrial. Mesmo assim, as desigualdades raciais persistiram e, em alguns aspectos, continuam críticas.
Embora as políticas públicas no país tenham sido construídas para todas as crianças, ainda não foram universalizadas em seus efeitos. Estudos socioeconômicos e análises do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) mostram que os avanços alcançados não conseguiram ainda gerar impactos suficientes nas situações de desigualdades da população -sobretudo de crianças, adolescentes e mulheres negras e indígenas. A falta de acesso a serviços impõe obstáculos a negros e indígenas mesmo antes do nascimento.
Apenas 43,8% das grávidas negras têm acesso ao mínimo de sete consultas pré-natais, indicador que entre as brancas é de 72,4%.
Tal fato produz um efeito imediato e devastador na vida da criança.
Um bebê negro tem 25% mais chance de morrer antes do primeiro aniversário do que uma criança branca. Essa desigualdade é mais assustadora entre crianças indígenas, que têm duas vezes mais chances de não sobreviver aos primeiros 12 meses de vida em relação às crianças brancas.
O racismo também compromete o direito de aprender. Uma criança indígena tem quase três vezes mais chance de estar fora da escola do que uma criança branca. Da mesma forma, do total de 530 mil crianças de sete a 14 anos que não estudam, 62% são negras (Pnad, 2009).
Na adolescência, encontramos uma das faces mais cruéis do impacto do racismo. O Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) mostrou que um adolescente negro que vive nas cidades com mais de 100 mil habitantes tem 2,6 vezes mais risco de morrer vítima de homicídio do que um branco.
Quando se fala em pobreza, a iniquidade segue o mesmo perfil. No país, 45,6% das crianças vivem em famílias pobres (renda per capita de até meio salário mínimo). São 26 milhões de crianças nessa situação. Dessas, 17 milhões são negras.
A análise segundo a cor de pele confirma a desigualdade socioeconômica e revela uma profunda desigualdade racial. Entre as crianças brancas, a pobreza atinge 32,9%; entre as crianças negras, 56%.
As estatísticas oficiais mostram uma situação de desvantagem e exclusão que tem reflexos muito concretos na vida de crianças e adolescentes. A criança, ao vivenciar esse cotidiano de desigualdade, tem a percepção de que negros, brancos e indígenas ocupam lugares diferentes na sociedade.
Por isso, torna-se fundamental uma socialização que desconstrua essa percepção, contribuindo dessa forma para mudar a realidade.
A campanha que o Unicef acaba de lançar promove a reflexão sobre essas disparidades raciais. O objetivo é alertar a sociedade sobre o impacto do racismo na infância e na adolescência e estimular iniciativas de redução das desigualdades.
Não podemos aceitar que a cor da pele determine a vida de crianças. Afinal, qual sorriso é mais bonito? Qual vida vale mais? Reconhecer e lutar contra o impacto do racismo na infância é condição primordial para uma sociedade que deseja garantir a igualdade de oportunidades e a valorização da diversidade para todos.

Fonte: Artigo publicado no último domingo no jornal Folha de São Paulo e no Blog da Campanha

Plano Nacional pela Primeira Infância será lançado hoje em Brasília

Dando continuidade as ações da Campanha nacional sobre o impacto do racismo na infância - Por uma infância sem racismo, lançada no final do mês passado, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) em Brasília, hoje será lançado o Plano Nacional pela Primeira Infância. A iniciativa da campanha faz parte da celebração dos 60 anos de atuação do UNICEF no Brasil.
O documento apresenta diretrizes que visam atender às necessidades das crianças brasileiras de até seis anos de idade, período considerado decisivo na formação do desenvolvimento da inteligência, das emoções e da socialização das pessoas.
O lançamento do Plano Nacional pela Primeira Infância (PNPI) acontece hoje às 14h30, na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília. O Plano será entregue posteriormente ao Governo Federal como proposta de ações e metas a serem realizadas até 2022 na área dos direitos das crianças de até seis anos de idade.
O documento estabelece diretrizes que o País deverá seguir para que sejam cumpridas as determinações da Constituição Federal, do Estatuto da Criança e do Adolescente, das leis setoriais de educação, saúde, assistência, cultura e de outros setores que dizem respeito ao público infantil.
O Plano já se encontra em análise no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) para aprovação, para então ser entregue ao Presidente da República. A expectativa é que, após a tramitação nos setores técnicos do Poder Executivo, seja encaminhado ao Poder Legislativo para ser revisto, aperfeiçoado e aprovado, transformando-se em lei. A Rede Nacional Primeira Infância pretende desenvolver, em seguida, medidas visando à elaboração de planos estaduais e municipais, que adequem as disposições do Plano Nacional a seus respectivos territórios.
Um conjunto de características torna o PNPI distinto dos planos e programas já elaborados para essa faixa etária. Entre elas está a intersetorialidade, pois estão reunidos em um único documento programático os diferentes direitos da criança, a elaboração com ampla participação social, o horizonte temporal de longo prazo para os objetivos e metas e a expectativa de aprovação pelo Congresso Nacional, com o intuito de torná-lo uma lei. Essas qualidades dão ao documento o caráter de Plano de Estado.
Saiba mais:
O Unicef tem como missão colaborar com os governos do Brasil e de mais 190 países que atua para que assegurem direitos iguais para cada criança e adolescente e considera que promover a equidade racial é de extrema importância para o desenvolvimento social e econômico das nações, porém, o resultado das pesquisas (IBGE 2009), mostram números bem aquém do que se quer alcançar para que haja igualdade social e racial, um problema abordado na campanha que abala de maneira muitas vezes irreversível, o crescimento e desenvolvimento das crianças entre 0 e 6 anos.


Serviço:
Lançamento do Plano Nacional pela Primeira Infância (PNPI)
Quando: 7 de dezembro (terça-feira)
Hora: 14h30
Onde: Sede da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) – Setor de Embaixadas Norte, Lote 19, Brasília-DF.
Informações:
Rede Nacional Primeira Infância
Vital Didonet – coordenador
(61) 3045-6536 (61) 3045-6536 contato@primeirainfancia.org.br

Fonte: Nota da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Processo Seletivo Unilab 2011 - Venha fazer parte da história da Unilab

Esta é a sua chance, atenção para as datas

Inscrições abertas de 24 de novembro a 22 de dezembro

Cursos de graduação em:

A Universidade da Integração Internacional abre suas portas para receber estudantes dos países de língua portuguesa construindo integração com o continente africano e com o Timor Leste. De acordo com Edital podem participar das inscrições estudantes oriundos de Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Para saber mais acesse o Link: Edital Unilab 2010
A Unilab visa integrar os países da Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP), com o objetivo de alavancar as relações entre os membros dessa comunidade, valorizando a língua portuguesa, e, também, segundo o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aumentando as forças econômicas, políticas e sociais: "Nós queremos pelo menos cinco mil alunos africanos e cinco mil alunos brasileiros aprendendo aquilo que nós precisamos aprender para ajudar a desenvolver”.
Criada em 20 de julho de 2010, a Unilab trará efetivos benefícios para o país, ampliará a oferta de ensino superior e, ao mesmo tempo, gerará conhecimentos científicos e tecnológicos necessários ao desenvolvimento, à prosperidade e ao bem-estar dos brasileiros e das populações envolvidas dos países de língua portuguesa, além de contribuir de forma estratégica em defesa e fortalecimento do bloco da CPLP. O reitor da Unilab Paulo Speller acredita que esse é o caminho para o desenvolvimento sustentável: "fechamos várias parcerias na região africana, o que contribui para o fortalecimento da economia local, além de abrir portas para o Brasil".
A região do Maciço do Baturité no Ceará está pronta para receber os estudantes que pretendem crescer e contribuir com o município, que agora se prepara para uma nova realidade, a era do conhecimento avançado.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas somente nas Missões Diplomáticas brasileiras em Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Mais informações acesse:
http://www.unilab.edu.br/home/edital.aspx
 
Edital Unilab 2010

Formulário de Inscrição para estrangeiros Unilab

Carta de Motivação Unilab

Declaração de Compromisso Unilab

domingo, 5 de dezembro de 2010

Conselheiros da Presidência da República participam do Plano Nacional de Eficiência Energética

Os Integrantes do Grupo de Trabalho Matriz Energética do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), produziram o primeiro relatório que contribui para o PNEF

Foto: Melinda Nagysite
O Ministério de Minas e Energias (MME) publicou no Diário Oficial da União (D.O.U.) no dia 3 de dezembro de 2010, a Portaria de nº 944 que disponibiliza para Consulta Pública a minuta do Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEF).
Uma das referências para elaboração do Plano foi o Relatório sobre Sustentabilidade e Eficiência Energética, produzido no âmbito do Grupo Temático (GT) do CDES: Matriz Energética para o Desenvolvimento com Equidade e Responsabilidade Socioambiental. As diretrizes do Plano estão alinhadas à meta de reduzir em 10% a demanda por eletricidade no país em resposta aos cenários traçados no Plano Nacional de Energia - 2030.
O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), órgão consultivo da Presidência da República, vem dialogando e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil, compreendendo-o como uma missão estratégica compartilhada entre o governo e a sociedade civil.
Entre os 35 conselheiros que compõem o Grupo Temático, está o Reitor da Unilab Paulo Speller. Segundo ele desde a sua integração ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social CDES, quando ainda era presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior Andifes (2006-2007), sua participação de forma ativa ajudou na construção de importantes contribuições no campo da formação de pessoas e pesquisa, a partir do conjunto das universidades brasileiras acrescida a interlocução com o Conselho Nacional de Educação CNE, onde é também conselheiro, e, agora, mais que nunca, em sua atual missão de Reitor pro tempore da mais nova Universidade que está sendo implantada no interior do Ceará, que tem a área de energias renováveis e não renováveis como uma de suas prioridades “atuar e contribuir para o crescimento de forma sustentável é uma forma de aumentar também o desenvolvimento de soluções praticáveis a economia do país, além de diminuir as chances de possíveis falta de energia”. Afirma Speller.
Durante seis meses de atividades, no período compreendido entre 19 de fevereiro e 20 de agosto de 2009, foram realizados diversos colóquios e reuniões envolvendo ministros, secretários nacionais e estaduais, pesquisadores nacionais e internacionais, entre outros representantes da sociedade. Nesse período os conselheiros acumularam informações para produção desse primeiro relatório sobre sustentabilidade e Eficiência Energética, que possui recomendações em cinco questões: sustentabilidade, educação, cultura e ciência e tecnologia; cidades e construções sustentáveis; economia verde e empregos verdes; política para a sustentabilidade e eficiência energética; e a ampliação da participação da sociedade civil nos debates e fóruns sobre sustentabilidade, energia e mudanças de clima. Este relatório é o resultado das ações de discussões entre os membros do Grupo de Trabalho Matriz Energética, e, de forma democrática e conjunta, assim definiu seu objetivo “aprofundar o debate do CDES sobre a matriz energética focalizando as reflexões e proposições sobre a oferta e demanda de energia renovável e não renovável, alicerçado em novo padrão de desenvolvimento que busque o equilíbrio entre segurança alimentar, segurança energética e segurança hídrica e, contribua para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e para o bem estar da população brasileira”.
Para alcançar essa meta os conselheiros ressaltaram que além da oferta de energia deveriam ser levado em consideração os aspectos vinculados à mudança dos padrões de consumo e eficiência energética, entre outros assuntos relevantes para o desenvolvimento com equidade, como a articulação da produção de energia com o trabalho verde (green job) e a sustentabilidade nas dimensões cultural, social, econômica, ambiental e política, com uma reflexão ampla sobre o modelo atual de produção, distribuição e consumo em um novo padrão de desenvolvimento no qual sejam priorizados, simultaneamente, redução do desperdício e conservação de energia e a crescente incorporação de energia limpa e renovável, sem perder a oportunidade de realizar uma virtuosa exploração e produção do petróleo já existente e aquela que vier a ser extraída da camada do pré-sal.
Saiba mais:
As atividades deste Grupo de Trabalho não se encerram com a elaboração deste relatório. O grupo já está debatendo as questões envolvidas com o pré-sal em parceria com o Grupo de Trabalho Agenda da Infraestrutura para o Desenvolvimento e participando do processo de preparação do CDES para a Segunda Mesa-Redonda da Sociedade Civil Brasil – União Européia que será realizada em Brasília no mês de janeiro de 2010. Naquela oportunidade será debatido o tema Convenções do Clima e Matriz Energética Mundial com representantes do Comitê Econômico e Social Europeu (CESE) e elaborado uma Declaração conjunta, que será submetida aos respectivos chefes de governo, no âmbito do Acordo Quadro da Parceria Estratégica Brasil – União Européia.
A partir de fevereiro de 2010 estarão na agenda de debates do GT os temas: energia nuclear, matriz de transportes, renovação de concessões de hidrelétricas, política tarifária de energia, integração energética sul-americana e papel do Estado na política energética.
Serviço:
As contribuições para o PNFE serão recebidas pelo MME, até o dia 23 de dezembro, exclusivamente mediante o preenchimento do Formulário de contribuição, por meio do correio eletrônico desenvolvimento.energetico.dde@mme.gov.br  ou pelo endereço: PNEF - Consulta Pública - SPE/MME - Esplanada dos Ministérios, Bloco “U”, 5º andar, CEP 70065-900, Brasília-DF.
Arquivos relacionados:

Port 944 Consulta Pública PNEF
PNEf - Premissas e Dir. Basicas

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Ministério de Minas e Energias

Unilab vira notícia no Brasil e no mundo

Com o início das aulas previsto para março de 2011, a Unilab abre inscrições para o processo seletivo e já dá o que falar

Aqui, os reflexos do início das aulas da Universidade da Integração Internacional vão além da educação como mostra a reportagem feita pelo repórter Ilo Santiago Júnior do Diário do Nordeste.  Ele ressalta num dos trechos da matéria o crescimento da construção civil e os impactos da econômia na cidade de Redenção, acompanhe:

Qual o impacto que a instalação de uma universidade em cidades do interior do Estado? Quem for a Redenção, a pouco mais de 60 quilômetros de Fortaleza, vai perceber bem que a economia do município já sente os reflexos da futura instalação da Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab). Ainda nem foi construída, a Unilab já transformou a cidade em um canteiro de obras. O segmento de moradia até agora é o mais movimentado e a especulação imobiliária aumentou o valor dos aluguéis.
Alguns moradores se preparam para ganhar dinheiro tendo como exemplo o benefício trazido por instituições de ensino superior em outras cidades como Quixadá, Limoeiro do Norte e Barbalha. A previsão é de que a economia de Redenção cresça após o início das aulas na Unilab. Veja a reportagem na íntegra

Já no exterior a Educação é o foco das principais manchetes da agência de notícias AngolaPress no espaço Comunidade, no qual anunciam a abertura das inscrições. Acompanhe

E, bem no coração do Ceará o repórter Hébely Rebouças do O povo Online anunciou a chegada do Presidente Lula a cidade, além de fazer comparativos entre a cooperação Brasil-África em relação a outros países, acompanhe os detalhes:

Redenção vai sediar instituição universitária
que reservará parte das vagas para
estudantes africanos
Foto: Deivyson Teixeira
O presidente Lula (PT) desembarca dia 13 próximo no Ceará para, entre outros compromissos, inaugurar a Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), no município de Redenção. Após disputa com a Bahia, o Estado foi escolhido para sediar esse que é um dos principais símbolos da cooperação Brasil-África, cujo nível é apontado como “inédito” no País. Na campanha eleitoral, a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) disse que pretende repetir a dose. Apesar da aproximação, o Brasil colheu menos frutos que outros emergentes.
Incrementar o volume de exportações e diversificar os produtos nacionais vendidos ao continente fica como desafio para o futuro Governo Dilma. Hoje, o Brasil exporta principalmente açúcar, carnes e cereais, enquanto os chineses transferem produtos eletrônicos e veículos. “Enquanto estamos raciocinando se vale a pena ou não investir mais nos africanos, a China já os elegeu como prioridade”, alertou o Coronel-Aviador RR e membro do Observatório das Nacionalidades da Universidade Federal do Ceará Sued Lima.
Cláudio Ribeiro também defendeu a permanência da cooperação educacional do Brasil, hoje representada no Ceará pela Unilab e pelos convênios do Estado com instituições africanas. Atualmente, mais de 130 estudantes da África estão matriculados em cursos de graduação da UFC, por exemplo. Leia a Reportagem na íntegra

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Prorrogado o prazo de inscrição para XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais

Crescem as oportunidades para Africanos participarem do XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais que tem como tema Diversidades e (Des)Igualdades. O prazo para inscrição das propostas de Grupos de Trabalho, estendeu-se até o dia 05/12/2010, além disso algumas despesas como passagem e hospedagem serão custeadas. Cada proposta poderá ser feita por grupo de dois a quatro pesquisadores doutores, vindos de, pelo menos, duas instituições diferentes (e, de preferência, de países diferentes).
Segundo o Comitê Organizador, para incentivar e aumentar o número de Coordenadores de Gts - Grupos de Trabalhos, inscritos oriundos de países africanos, especialmente dos países lusófonos, haverá o custeio de passagens e hospedagens para pesquisadores africanos que apresentem propostas. Com essa iniciativa eles pretendem proporcionar discussões entre pesquisadores luso afro brasileiros, foco desse Congresso.
A expectativa é que durante o evento, especialistas em Ciências Sociais e Humanidades de diversos países - especialmente Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Portugal e Brasil – se reúnam para debater a diversidade e a complexidade de suas sociedades, privilegiando um enfoque comparativo e confronto de diferentes perspectivas teóricas e metodológicas. A Comissão Organizadora desta edição do congresso é composta por pesquisadores de todas as universidades públicas da Bahia, e coordenada pelo Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia.

Saiba mais:

Essa é a primeira vez que a cidade de Salvador foi escolhida para abrigar o Congresso. A programação acadêmica acontecerá no campus de Ondina da Universidade Federal da Bahia-FBA, e conta com a realização de eventos públicos e atividades culturais no centro histórico de Salvador. Considerando o número de participantes do último evento, que foi realizado na Universidade do Minho- Campus de Gualtar - Braga – Portugal de 04 a 07 de Fevereiro de 2009, os organizadores esperam receber mais de duas mil pessoas.

Serviço:
Evento: XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais
Tema: Diversidades e (Des)Igualdades
Local: Universidade Federal da Bahia, em Salvador - BRASIL
Acontece: 07 a 10 de agosto de 2011
Twitter: https://twitter.com/xi_conlab
As inscrições podem ser feitas através do site www.conlab.ufba.br

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Reitor da Unilab recebe homenagem do Presidente Lula

Ministro da Secretaria de Relações Institucionais
Alexandre Padilha
 e Reitor da Unilab Paulo Speller
Durante a última plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) do governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está acontecendo, hoje, dia 2 de dezembro, no Palácio do Planalto com a presença do Presidente, os conselheiros foram homenageados, entre eles o Reitor Paulo Speller da Universidade da Integração Internacional que se emocionou durante a homenagem. “Estou muito feliz, porque estas reuniões tornam possível um contato direto com o Presidente da República e o reconhecimento pela nossa participação é um incentivo muito importante”, agradece. Eles receberam uma medalha entregue pelo coordenador da reunião e Ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e secretário-executivo do CDES, Alexandre Padilha, que está celebrando com êxito a consolidação do conselho e o seu legado para a democracia brasileira. Assista ao vivo a reunião.
Presidente Lula discursa durante
a 36ª Reunião CDES
Foto: Domingos Tadeu/PR
O presidente também foi homenageado por todos os mais de 150 líderes da sociedade civil que já participaram do conselho.
O CDES, criado pela lei 10.683/2003 como um órgão consultivo da Presidência, é composto atualmente de 90 conselheiros e 17 ministros, com mandato de dois anos (renovável). É formado por empresários, sindicalistas, intelectuais e líderes de movimentos sociais.
36ª Reunião CDES
Foto: Domingos Tadeu/PR
O presidente do Conselho é o Presidente Lula, que será substituído em 2011 pela presidente eleita, Dilma Roussef. No novo governo, os conselheiros vão prosseguir a discussão em torno dos nove desafios que consideram prioritários para que o Brasil continue seu caminho na direção do crescimento econômico com inclusão social e ambientalmente sustentável.
Essas diretrizes compõem a Agenda para o Novo Ciclo de Desenvolvimento (ANC), entregue ao Presidente da República, em 17 de junho deste ano: 1) Os novos horizontes da educação; 2) Desafios do Estado democrático e indutor do desenvolvimento; 3) A transição para a economia do conhecimento; 4) Trabalho decente e inclusão produtiva; 5) Padrão de produção para o novo ciclo de desenvolvimento; 6) O potencial da agricultura; 7) O papel da infra-estrutura: transportes, energia, comunicação, água e saneamento; 8) A sustentabilidade; 9) Consolidação e ampliação das políticas sociais.
Ainda no evento, serão distribuídos aos conselheiros dois relatórios do Observatório da Equidade, uma rede ampliada de observadores do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e entidades parceiras. Trata-se do “4º Relatório sobre as Desigualdades na Escolarização no Brasil” e do “2º Relatório sobre Indicadores de Equidade no Sistema Tributário Nacional”. Implantado em 2006, o Observatório tem a participação de representantes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).